segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Gafes






A gafe é sempre sem querer: falamos o que não devíamos ou falamos o que não queríamos; ou, simplesmente, falamos demais. Ou ainda, não poderíamos ter feito algo. Gafe! A sensação é de desastre total. Queremos fugir, morrer de vergonha. O pior é quando se faz aquele silêncio acusador, embaraçoso, perplexo... ou quando, em desespero, tentamos consertar uma gafe.

A gafe é impiedosa e bem que pode atrapalhar nossa vida, causando vários transtornos, mas uma gafe não é o fim do mundo e, é claro, que dá para sobreviver. Com humor e muita presença de espírito é até possível contornar uma gafe quase fatal, e o mais importante: você pode evitar as gafes, conhecendo suas armadilhas e as situações em que elas acontecem com maior freqüência.

A " gaffe": de onde vem esse termo? Na marinha francesa gaffe era uma vara com gancho na ponta para puxar os botes de desembarque. Na década de 20 criou-se uma miniatura de gaffe para colocar, durante as refeições e eventos, quando o marinheiro sofresse um embaraçoso erro de etiqueta.

Hoje, toda situação fora do contexto é considerado uma gaffe:- esquecer o nome de uma pessoa,- esquecer datas importantes,- confundir nomes ou eventos,- desculpar-se com assiduidade ou o clichê "Desculpe qualquer coisa",- perguntar a idade,- fazer muitas perguntas indiscretas sobre a vida pessoal de outros- querer saber o preço das coisas que as pessoas compram- perguntar se as pessoas ainda se lembram de você- perguntar quem é um acompanhante- recomendar dietas sem que tenha sido pedido- recomendar tratamentos- querer saber detalhes da vida dos outros, da saúde, relacionamentos- querer saber se alguém foi convidado para uma festa...- e outras milhares de situações constrangedoras.




Traduzir os códigos de etiqueta e comportamento para a vida real, não é tarefa fácil. São milhares de situações que podem ser consideradas como gaffes. Desviar-se delas e do embaraço mortal que se segue a elas, é inevitável, pois ninguém está livre de cometer alguma. Mas não é o fim do mundo.

Se a língua acabou sendo mais rápida que o raciocínio e você acabou falando uma tremenda besteira, não adianta entrar em parafuso e ficar se culpando, tentando se esconder. Todos nós falamos e cometemos gafes, isto faz parte da natureza humana. Somente pessoas muito prepotentes não conseguem desculpar os próprios erros. Tem muita gente que acha que é o fim do mundo só por que não parece perfeitinho diante do mundo e ficam se controlando o tempo todo, pensam centenas de vezes antes de abrir a boca, e quando resolvem falar algo, descobrem que o assunto já mudou há muito tempo.





Como diz o ditado: Errar é humano, mas se divertir com os próprios erros é divino!

Bj grande

Sandra  Mora

Os Cumprimentos




Trocar abraços e beijinhos é um hábito bem brasileiro. É o jeito receptivo de demonstrar afeto para as pessoas que encontramos. No entanto, a etiqueta deve ser sempre levada em consideração evitando constrangimentos.
Em situações mais informais o beijo é uma demonstração normal, quando amigos e parentes se encontram. No entanto, numa situação social quando se fazem as apresentações, a pessoa a quem está sendo apresentada é que pode mostrar seu interesse nessa demonstração de afeto. No caso de duas pessoas da mesma idade e em uma situação profissional, é a mulher que mostra se está a fim de cumprimentar com beijinhos ou se prefere ficar só no aperto de mãos. 






Nas relações profissionais um aperto de mão deve ser um gesto formal mas os poucos segundos enquanto aperta a mão de outra pessoa, e a move verticalmente, deve transmitir algo sobre você como pessoa. Pode parecer irreal mas um aperto de mão não é algo simples, e quem já recebeu um fraco e desajeitado aperto de mão entende como isso faz diferença.

O momento do aperto de mão é um dos poucos em que a personalidade de fato se revela. 
Um bom aperto de mão deve consistir de uma mão firme e um pequeno balançar, mantendo o contato dos olhos, tudo sempre com moderação. Os encontros que começam com este ato remontam ao Egito antigo e foi muito utilizado entre guerreiros para demonstrar que não estavam armados, num processo de transmissão de confiança.

Em nossos dias este pequeno ato ganhou muita importância no ambiente corporativo, por se tratar do processo que geralmente marca o início de uma conversação e ainda transmite a mesma intenção, demonstrar confiança. 
Deve-se estender a palma da mão completamente aberta. Isso transmite a mensagem: sou igual a você e estou desarmado. Um aperto de mão normal e controlado é percebido como traço de uma pessoa extrovertida e apresentável.

Se alguém deixa cumprimentar quando uma mão lhe é estendida, tal atitude é considerada completa falta de educação tal como espremer a mão dos outros, puxar o braço do outro quase a ponto de amputá-lo ou olhar fixamente nos olhos dos outros como um hipnotizador. Tudo isso transmite uma imagem, porém não tanto agradável. 


Um aperto de mão muito apertado parecendo estar espremendo a outra mão, a menos que esteja tentando fraturar a 
mão do outro, estará transmitindo uma mensagem de desejo de autoafirmação. Além disso, é constrangedor e dolorido para quem tem a mão espremida. Um aperto de mão mole, apático e frouxo igualmente é desagradável, pois pode demonstrar insegurança, apatia e desinteresse. Também não se deve demorar segurando a mão dos outros, mesmo que se sinta muito feliz no encontro. Isso pode demonstrar distração ou nervosismo, que até se esquece de soltar a mão do outro. 
Muitas pessoas se sentem desconfortáveis quando são cumprimentadas muito de perto. Isto acontece porque cada um de nós temos várias zonas especiais, as quais devem ser respeitadas, pois uma proximidade muito estreita pode provocar reações bastante adversas. Embora este espaço possa variar um pouco de pessoa para pessoa ou entre culturas, o ideal é manter uma distância de 45 a 120 cm dos outros. É extremamente desagradável um contato físico indesejado, e a menos que seja íntimo da pessoa, evite tapinhas nas costas ou nos ombros.

A maioria das pessoas dá apertos de mão com a mão direita, mas se alguém oferecer a mão esquerda, siga o que os outros fazem, ofereça sua mão esquerda também. As pessoas devem se lembrar de você, por isso transmita a melhor lembrança através do seu agradável aperto de mão. Isso não é a coisa mais importante da vida, mas no mundo atual, ninguém quer perder pontos por algo tão simples. 

E se quiser causar realmente uma boa impressão, ao despedir-se, cite o nome do seu interlocutor. Isso demonstra interesse e denota que esteve realmente prestando-lhe atenção. Fechando um encontro com chave de ouro, sorria. Um sorriso sincero consolida sua primeira impressão, transmitindo uma mensagem positiva e confiante.
 

Atenção especial deve ser dada ao cumprimentar estrangeiros. Os gestos simbolizam os cumprimentos e variam de 
cultura para cultura. O ideal, em situações formais, é restringir-se apenas ao aperto de mãos, um costume ocidental já incorporado. Os japoneses cumprimentam apenas com o aceno de cabeça. Italianos e franceses apreciam mais as demonstrações de afeto, onde os beijinhos na face entre homens familiares e amigos é comum. Entre árabes, o cumprimento normal entre dois homens é a troca de beijos nas faces. 




 

O abraço é um enlaçamento de braços e, dependendo da cultura, é uma forma de demonstração de afeto que pode expressar sentimentos ou cumprimentos. Em situações sociais não se permite abraços apertados que devem ser reservados apenas entre amigos e parentes. Um abraço em alguém pode demonstrar também proteção instintiva, já que os animais abraçam seus filhotes para protegê-los; porém em algumas culturas pode ter uma interpretação sexual, por isso é uma atitude que reserva alguns cuidados. 

No Brasil o abraço impessoal é aquele apenas falado e não dado de fato, sendo comum cumprimentar ou se despedir 
dizendo "um abraço", um sinal de mínima intimidade que pode ser usado mesmo entre pessoas desconhecidas. Porém em outras culturas pode ser íntimo demais para ser escrito ou falado e dificilmente tem o sentido impessoal. Você pode mandar lembranças, recordações ou simplesmente um "alô", porém evite mandar abraços ou beijos em suas cartas e emails para estrangeiros, salvo se estiver escrevendo para o seu namorado. 







Até nossos oponentes devem ser cumprimentados, demonstrando assim um gesto de superioridade às diferenças  e humildade.

E vale lembrar que quando se está resfriado, não se deve chegar muito perto dos outros, pois ninguém está a fim de micróbios. Não existe nada pior do que ver uma pessoa visivelmente gripada, com seu cacoete de fungar, se aproximando para um caloroso beijo...

domingo, 28 de outubro de 2012

Boas maneiras à mesa





Boas maneiras é em parte questão de bom senso mas requer o conhecimento de algumas normas que podem ajudar a não se sentir constrangido em qualquer ocasião. Muitas vezes a intuição pode auxiliar, mas em outras, se não sabemos proceder, o jeito é observar. E se ainda persistir alguma dúvida, nada impede de perguntarmos. 

Um convidado para qualquer recepção, almoço ou jantar, deve se apresentar com a roupa apropriada para o evento. Nunca se deve usar boné, chapéu ou camiseta sem mangas à mesa de uma refeição. Mesmo em situações informais ou refeições com a família e no recesso do lar, é uma demonstração de consideração estar apropriadamente trajado. Outro fator importante é observar o horário marcado evitando que os demais convidados sejam constrangidos a aguardar a sua chegada para dar início a um almoço ou jantar. 


Na distribuição de convidados à mesa, somente o dono da casa, anfitrião ou a anfitriã, ocupam as cabeceiras da mesa na disposição à inglesa ou o centro da mesa na disposição francesa. Também são eles que designam os lugares a serem ocupados. Os convidados devem aguardar o convite para se dirigir à mesa ou ao buffet, e devem esperar que os anfitriões, convidados de honra e os mais idosos ocupem seus lugares. Também não se deve deixar de atender ao primeiro chamado dos anfitriões para ocuparem seus lugares.




ERRADO


Postura à mesa de refeições

É um gesto de simpatia e educação que os homens podem demonstrar às senhoras presentes, auxiliando-as a sentar, afastando a cadeira para lhes dar espaço e depois ajudando a encontrar a posição mais cômoda. O homem presta sua gentileza primeiramente à mulher que estiver à sua direita.

A postura correta à mesa é manter-se com a cabeça e tronco ereto, sem excessiva rigidez, porém evitando sentar-se com as costas curvadas, inclinar-se sobre o prato, descansar os
 pés sobre os joelhos, apoiar os cotovelos na mesa como também inclinar-se para trás. É permitido estar relaxado, porém sem excessos. 

Todos os procedimentos devem ser feitos de forma natural, sem nenhuma tensão ou stress. Um jantar ou uma refeição junto de outras pessoas deve ser de satisfação e descontração. Evitando-se os excessos, podemos tornar esse momento agradável para todos. 



Guardanapo

O guardanapo em geral é colocado à esquerda ou sobre o prato. Ao tomar o lugar designado, deve-se posicionar o guardanapo no colo ou colocá-lo ao lado esquerdo, mantendo-o dobrado. Manter os lábios e a boca limpos, usando com frequência o guardanapo, principalmente antes usar um copo ou xícara, a fim de não deixar marcas em suas bordas, faz parte dos bons modos à mesa.

Também é imperdoável prender o guardanapo no colarinho da camisa ou no decote do vestido.
 Um guardanapo nunca deve ser usado para assoar o nariz, enxugar a testa ou o rosto, estando à mesa. Se for muito necessário, retire-se da mesa por um momento.

Aliás tossir, espirrar e assoar o nariz, estando-se à mesa, transmite uma péssima imagem. Sendo algo inevitável, melhor é voltar-se para uma direção em que não haja nenhuma pessoa, e lance mão de um lenço a tempo de colher o espirro. Se involuntariamente arrotar ou fizer qualquer ruído, desculpe-se com os convidados próximos. Ao terminar a refeição, o guardanapo deve ser deixado à direita do prato.
 





Como manusear os talheres

Não se deve servir o prato antes do anfitrião e, se for servido pelo garçom, aguarde até que todos tenham sido servidos, para começar a comer. Se houver inúmeros talheres significa que serão servidos diversos tipos de refeição. Os talheres estão colocados na mesma ordem em que serão servidas as iguarias. Os primeiros talheres a serem usados são aqueles que estão mais distantes do prato, garfos à sua esquerda e facas à sua direita. Conhecer os vários tipos de talheres e a quais pratos seu uso se relaciona, ajuda a proceder com mais desembaraço.
 

O pão colocado no pratinho à esquerda deve ser consumido partindo os pedaços com as mãos e conservando-o sempre no respectivo pratinho. Não se corta o pão com a faca, mesmo que seja um pão especial. Se houver um courvert, com molhos, manteiga e outros, usa-se o talher que está junto ao prato de pão.
 O prato principal deve ser mantido na mesma posição à frente e não deve ser movimentado, nem mesmo quando se termina de comer.

Quando houver consomê ou caldo, usa-se a colher da direita, evitando aspirar ruidosamente o caldo. Também não se mistura a comida do prato com o garfo. Recolhe-se com o garfo porções dos vários ingredientes, sem misturá-los previamente. Ao cortar, deve-se evitar que a faca colida com o fundo do prato. Um talher usado jamais deve ser colocado sobre a toalha da mesa.
 




Bebidas

Os drinks e coqueteis porventura servidos antes do jantar não devem ser levados à mesa de refeição, mesmo que ainda não tenha terminado de apreciá-lo. Igualmente não se solicita bebida destilada tipo whisky, cognac, vodka etc. e nem bebidas doces como licor e vinhos licorosos como acompanhamento dos pratos principais.

O acompanhamento em um jantar formal é sempre o vinho e será servido à mesa.
Deve-se beber apenas o que é oferecido como acompanhamento a cada estágio da refeição, e no momento oportuno. O anfitrião oferecerá bebidas destiladas quando forem exigidas por pratos especiais. Também não se pede mais vinho. Cabe ao anfitrião ou ao garçom estar atento ao copo vazio, porém é permitido solicitar água. Ter moderação na bebida é essencial. 






Brindes e discursos

Uma pessoa educada é capaz de proferir algumas palavras de saudação, brinde ou discurso quando solicitada a fazê-lo em um almoço ou jantar, ou quando percebe que é oportuno e esperado que tome tal iniciativa. O brinde por isso é um tópico de boas-maneiras à mesa, tanto quanto à postura para o gesto de brindar como quanto ao modo de responder ao brinde.
 

Em situações formais, na hora do brinde, basta erguer o copo um pouco acima, depois que a pessoa que comanda o brinde terminar de falar algumas palavras sobre o momento. Em reuniões íntimas, vale encostar levemente o copo no das pessoas, preferencialmente aquelas que estiverem mais perto, não sendo necessário debruçar sobre a mesa para brindar com os convidados distantes.
 Dizer "tintim" faz parte do brinde e é importante lembrar que, em qualquer situação, só se começa a beber depois de feito o brinde. Uma vez feito o brinde é obrigatório que a pessoa prove um pouco da bebida, não sendo elegante colocar o copo sobre a mesa sem beber. 



Atitudes à mesa

Enquanto comemos, existem algumas atitudes que devem ser auto vigiadas: não posicionar os cotovelos sobre a mesa enquanto comemos, apenas os punhos. Ao utilizar o garfo e a faca, manter os cotovelos próximo do corpo. Também usar as mãos com propriedade: os franceses adotam ter ambas as mãos sobre a mesa segurando o garfo com a mão esquerda e a faca com a mão direita; os ingleses só usam ambas as mãos apenas no momento de cortar a carne, e depois mantêm a mão esquerda no colo. Fazer gestos com um talher nas mãos pode parecer um guerreiro em luta. Ao finalizar a refeição, posicione os talheres paralelos sobre o prato.
 

À mesa, converse com os convidados ao seu lado esquerdo e direito e os convivas à sua frente. Preferencialmente, participe do interesse geral dos anfitriões, em atitude atenta porém nem tensa ou ansiosa. Não se coloque distante do que ocorre a mesa, ocupando-se em brincar com talheres ou distraindo-se com celular ou outro objeto. Mantenha o bom humor, atenção amável e interesse na conversação, sempre incluindo os anfitriões, seja com o olhar, seja ouvindo com respeito suas opiniões. Não fale alto nem com entusiasmo ou otimismo exagerados.
 



Nas refeições informais e no caso Buffet não há restrição para se repetir um prato, porém, quando estão previstos vários pratos, na ordem própria de uma refeição completa servida à francesa, somente se repete um prato se o garçom oferecer uma segunda vez. Não se pede para repetir qualquer dos pratos, pois em geral um prato completa o precedente, de modo que sua fome não será aplacada com o primeiro deles, mas somente ao fim da refeição, incluída a sobremesa. 

O buffet permite à pessoa servir-se várias vezes e até na mesma ordem dos pratos de uma refeição servida à francesa: entradas, massas, carnes e guarnições etc. Não se aperceber disto e encher o prato misturando vários sabores ou exagerar nas porções ou portar um prato transbordando de comida, é deselegante além de colocar-se ao risco de ser observado pelos demais como uma pessoa faminta.

Gafes imperdoáveis


É desnecessário dizer que não se fala com a boca cheia, não se mastiga com a boca aberta e nem se mastiga ruidosamente, pois esses são preceitos bastante conhecidos. Quando se quer fazer alguma intervenção mais extensa, deve-se interromper a refeição. Falar enquanto come induz a engolir muito ar, resultando em dores no estômago e no peito, além de outros inconvenientes. Também não se comenta e não se faz comparações sobre a comida ou o vinho servidos.

Não se pega indiscriminadamente com os dedos nem se cospe no guardanapo partes não comestíveis do que foi levado à boca. A regra geral é: do mesmo modo que se levou um alimento à boca, retira-se qualquer sobra dele que seja necessário remover; por exemplo, um osso, cartilagem, um caroço etc. Se o alimento foi levado à boca com o garfo, aproxima-se o garfo à boca para retirar qualquer parte indesejável, protegendo o gesto com a outra mão. Qualquer descarte indesejável deve ser colocado na borda do prato, e não no pratinho de pão ou no sousplat. Se por acaso cair um pouco de comida de seu prato sobre o forro da mesa, recolha com o garfo e coloque ao lado do prato.

Meter o dedo na boca para limpar entre os dentes com a unha, limpar o nariz no guardanapo, limpar a boca no forro da mesa ou cometer outras imprudências à mesa, demonstra despreparo para comer em companhia de outras pessoas. Igualmente não se palita os dentes à mesa e nem se sai do restaurante com um palito nos lábios. Em caso de necessitar remover algo preso aos dentes, espere a oportunidade de ir até o banheiro para cuidar disso.



Para ausentar-se da mesa

Para levantar-se ou ausentar-se da mesa é necessário se desculpar ou pedir licença, porém sem necessidade de dar grandes explicações, por exemplo, que necessita ir ao banheiro. 
Acidentes de deglutição são causas frequentes de engasgo com água, saliva, farinha, bebida alcoólica forte, fragmentos de comida. A espinha de peixe é um problema especial. Assim é preciso assegurar-se de que a porção a ser levada à boca esteja livre de espinhas. Justamente por isso a faca para peixe não tem corte, porque serve para separar.

A reentrância do talher de peixe na forma de espátula, serve para separar com cuidado a carne das espinhas e dos ossos. Uma espinha de peixe pode causar ferimentos, e nesse caso pode ter que ser retirada com os dedos. Se sentir necessidade, a pessoa deve ir ao banheiro para cuidar mais à vontade do problema. Mas não hesite em pedir auxilio nos casos de se sentir-se sufocada.



Seja elegante

É anti-higiênico e deselegante colocar sobre a mesa o telefone celular, a chave do carro, etc. Telefones celulares devem ser desligados e religados somente após a pessoa deixar a mesa. Quando se precisa manter o celular ligado, mantenha-o no bolso ou na bolsa, ou em um ponto ponto suficientemente próximo da mesa para que escute a chamada, ou tê-lo no bolso apenas com o sinal de vibração ligado, e se desculpar quando precisar atendê-lo.


Também não se toca nos cabelos, não se retoca maquiagem à mesa, ainda que a refeição esteja terminada. Qualquer procedimento referente a cuidados com a roupa ou com a maquiagem deve ter lugar no banheiro. Cabelos presos evitam que caiam sobre o rosto e o prato. Unhas bem cuidadas são notadas enquanto se segura um talher para comer. As mulheres devem retirar o excesso de batom com guardanapo descartável para não manchar os copos nem deixar marcas notórias no guardanapo. Estes são cuidados que se deve ter ao participar de uma refeição, ainda que seja informal ou da rotina diária, e inclusive no lar. 

Civilidade e boa educação

Licença, Por favor, Desculpe, Obrigado e outras palavras gentis servem para solicitar ou para agradecer um serviço ou uma gentileza. Ser gentil com os garçons e pessoal de serviço, assim como com os outros convidados demonstra civilidade e boa educação. Grosserias com os serviçais por parte do anfitrião, não devem servir de incentivo para seus convidados, que devem repudiar tal prática. 

Não se chama atenção e não se remove de modo ostensivo qualquer coisa imprópria encontrada no prato, como fios de cabelo, insetos etc. Coloque o objeto estranho debaixo da borda do prato. Se preferir continuar a refeição, solicite discretamente outro prato sem muitas explicações. Porém se isto lhe tirar o apetite, tente engajar em alguma conversação que possa distrair a atenção do seu gesto e, ao final, pode alegar estar sem apetite e pedir desculpas por deixar boa parte da comida no prato. No caso de estar em um restaurante, use a discreção.



Qual a hora de despedir-se

Após os discursos e brindes, a partir da sobremesa, durante o cafezinho e os licores, é tolerável uma postura menos formal e a atitude pode ser um pouco mais à vontade. No entanto, deve-se aguardar que a anfitriã convide para deixar a mesa para o café e licores numa sala de estar, onde os convidados deverão permanecer por algum tempo, se despedir e partir.

Em consideração aos anfitriões, despeça-se na hora oportuna sem prolongar demasiado sua presença.
 Permanecer muito tempo após o serviço de jantar, chá ou coquetel obriga a anfitriã, certamente já cansada, a pensar em algo mais para oferecer.



Dá pra levar um pratinho?

Nunca solicite um pouco do que sobrou de um jantar ou almoço, um pratinho de doces ou pedaço de bolo. Ter olhos para o que possa sobrar de uma festa demonstra necessidade econômica e, embora a comparação possa parecer muito rude, é um papel de pedinte.

As sobras de uma festa, para que não haja desperdício, poderão ser oferecidos pela anfitriã apenas a parentes ou convidados muito íntimos, desde que sejam os últimos a sair. A anfitriã também pode optar para convidar os convidados mais íntimos para uma refeição no dia seguinte, com a mesma finalidade.


Agradecimentos


O convidado pode agradecer ao garçom quando é servido, mas não pode fazer qualquer observação, nem mesmo elogios diretamente a ele ou lhe agradecer pela saborosa comida. Todo prazer do encontro deve ser agradecido a quem o convidou, porém no final do encontro.

Após participar de um jantar ou festa, é elegante enviar no dia seguinte uma mensagem de agradecimento, que pode ser acompanhada de flores. Se houver mais intimidamente com o anfitrião ou anfitriã, pode-se telefonar para comentar, tecer elogios e cumprimentar pelo evento.


Beijo Grande

Sandra Mora

A Importância da Apârencia








É de praxe afirmar que a aparência não é tudo, mas tenha certeza de que pode ajudar muito em algumas situações. A pessoa que se apresenta desleixada passa a imagem de alguém sem amor próprio. Por isso, mesmo diante de problemas ou momentos difíceis, devemos ter cuidado com a aparência. Também é uma forma de não se entregar às situações difíceis e à depressão.

A boa aparência significa, basicamente, estar com os cabelos, unhas, dentes sempre bem cuidados, e para os homens, acrescenta-se ainda a barba bem feita. Denota atenção com a higiene pessoal e nem é tão difícil assim, seja para qualquer nível social. Andar limpo, com as roupas bem passadas, não é um privilégio, é uma questão de cuidado pessoal. Sua aparência em muitos casos pode funcionar como um cartão de visitas.

Uma pessoa que vai para o trabalho pela manhã com o cabelo despenteado, a roupa e a cara amarrotada, com certeza tem menos chance de conseguir melhores oportunidades no emprego. Se surgir uma chance, com certeza será dada a outra pessoa que demonstre uma melhor aparência. Preparar-se para sair é algo que deve merecer uma atenção especial, porém evitando-se os excessos.



Ter boa aparência requer ainda o bom senso na hora de escolher o que vestir, e isso implica em saber escolher o seu guarda roupa de uma forma que você possa fazer combinações básicas, sem gastar dinheiro comprando roupas todos os dias. É saber conjugar o que você tem, com criatividade.

Para as mulheres, a maquiagem para o trabalho deve ser sempre leve, quase natural, apenas para realçar seus traços. A maquiagem pesada não embeleza e além de tudo pode deixá-la com um semblante envelhecido e borrado. Tanto para homens como para mulheres, os perfumes ou colônias de fragâncias suaves são os mais recomendados para o trabalho. Os perfumes de fragâncias adocicadas são mais indicadas para a noite.

Para vestir prevalece o gosto particular o estilo, desde que esteja de acordo e em sintonia com a sua personalidade:

  • O Tipo clássico, é aquela pessoa que não se deixa influenciar pela moda e usa roupas básicas em qualquer ocasião. São roupas versáteis para o trabalho e que podem ser transformadas em uma roupa para uma festa ou encontro, apenas incluindo um acessório. A elegância se baseia nas formas. Também é um meio de estar sempre bem vestido sem gastar muito.
  • O Tipo Romântico, que é bem próprio das mulheres, prefere saias femininas, blusas de tecidos leves, bijouterias finas e deixa o jeans para usar somente em um passeio no campo.
  • O Tipo Perua é aquela de temperamento extrovertido que quer atrair os holofotes para si; ela se esmera para ser o foco de atenção. Cultiva sua feminilidade exagerando em vários pontos, além de ter preferência por roupas exóticas, floridas e alegres. Adora brilhos, dourados, prateados e bijouterias ou jóias enormes. Nada nela é discreto.
  • O Tipo Natural não gosta de babados, laços e nem muitos acessórios. É a pessoa que gosta de se sentir livre, deseja boa aparência, mas não segue modismos. Ela escolhe seu guarda roupa em cores opacas e tons vegetais, sem muitas cores estampadas; e usa acessórios de couro, talvez um brinco discreto e nada de muitas jóias.
  • O Tipo Esportivo é de um temperamento simpático, que deseja ter os movimentos livres. Esta pessoa aprimora na arte de escolher as combinações, mas tem sempre uma peça que serve para coringa para combinar. Pode usar Jeans e uma malha, contanto que sejam de boa qualidade. Combinando com sapatos esportivos e alguns acessórios, complementa com bijouterias que realçam o conjunto.
No entanto, existem algumas situações em que nem sempre podemos atender ao nosso gosto particular, pois os códigos sociais estabelecem algumas regras que devem ser observadas. Nas situações profissionais, há de se ter em mente a imagem profissional que queira transmitir; e também depende da profissão exercida.




Se uma festa traz a indicação Dress Code (traje) deve ser seguido criteriosamente, pois isso visa nivelar os convidados e também você se sentirá muito mais vontade se estiver de acordo com o nivelamento da festa:

  • O Traje Esportivo ou Casual é mais apropriado para campeonatos, jogos, passeios no campo, ir ao cinema, a balada, aos shows. É aquele visual que não tem erro, é a cara do seu armário. Permite bermudas, camisetas e tênis, ou até chinelos conforme o caso.
  • O Traje Esporte não deve ser entendido como esportivo. É apropriado para churrascos, aniversários ou encontros informais, desde que não haja indicação do traje. Permite para as mulheres, conjuntos e calças compridas, com sapatos ou sandálias com salto. Para os homens, camisa esporte de manga longa ou curta, ou camisas de malha e sapatos.

  • O Traje Passeio Completo é Social e permite para as mulheres conjuntos, calças compridas e camisas finas, ou vestidos de tecidos mais elaborados e finos, pantalonas e acessórios elegantes. Para os homens é o terno completo com gravata. Os ternos de tons claros são permitidos até 18 hs; à noite exige terno escuro.
  • O Traje Black-Tie indica para mulheres vestidos em tecidos nobres, longos ou curtos, permitindo brilho, jóias, bijouterias finas e exigindo sapatos de salto alto e bolsas pequenas. Para os homens, o smoking ou Summer. Geralmente é uma indicação para festas à noite.

  • O Traje de Gala exige para as mulheres vestidos longos, jóias, bolsas pequenas. Os homens podem optar pelo smoking ou casaca.

Apresentar-se bem vestido num evento ou numa festa, demonstra consideração pelo seu anfitrião. Quem lhe convidou se sentirá prestigiado com sua presença mas também notará que você se preparou para ir à sua festa. É uma codificação de que você considerou a festa como um evento especial, e sempre quem oferece um evento, tem essa expectativa. Atender a expectativa de quem nos convida é garantir que seremos sempre bem lembrados. Nunca esqueça de que: a beleza pode estar nos olhos de quem contempla, porém cuide-se para que seja bem contemplado!


sábado, 27 de outubro de 2012

Palestra ou workshop






Para definir um tipo de reunião é preciso definir claramente o tipo de resultado que se pretende obter. 

Uma palestra nunca terá o mesmo efeito de um curso de pós-graduação. Palestras servem para dar um pontapé inicial ou servir de mote final de um conjunto de ações da empresa, nunca para ensinar os detalhes de qualquer assunto. Se for uma palestra técnica, é preferível um técnico especializado ou palestrantes que falem dos conceitos gerais. 
Se o objetivo for uma grande carga de conhecimento, dê preferência a um curso, treinamento ou workshop. Se for palestra, não pense que quanto menor o tempo, menor será o preço. É mais difícil falar bem em pouco tempo, porque para uma apresentação de 4 horas há tempo de detalhar cada tópico. Para um discurso de 30 minutos, requer uma boa preparação para resumir os tópicos. 

Palestrantes
Bons palestrantes não são aqueles que falam bem, mas aqueles que entendem do que estão falando. O perfil do palestrante deve ser adequado aos objetivos do evento. Se o assunto tiver um foco muito técnico e específico, prefira um consultor técnico com habilidade de comunicação e bem-humorado. Para eventos festivos, comemorativos, abertos ou com a participação de familiares dos empregados, escolha um palestrante motivacional com uma maior carga de entretenimento. Além do palestrante, pode-se incluir um mágico, um comediante, um circo ou uma peça de teatro empresarial.

E para 
evitar constrangimentos, tenha conhecimento prévio dos temas. Palestrantes engraçadinhos, que fazem piadas sujas à frente de senhoras e crianças, devem ser descartados. Não escolha o palestrante pelo preço, mas pelo que ele pode acrescentar ao evento. Um palestrante barato pode sair caro ao trazer resultados de pouco valor. O palestrante é apenas parte do investimento; o custo maior está na soma do tempo de todos os participantes, além de hospedagem e passagens aéreas.

E jamais sobrecarregue um palestrante com 
problemas relacionados aos preparativos do evento e nem o pressione se deseja que os resultados sejam motivadores. Nunca faça programações extras antes de uma palestra, como jantares, visitas turísticas ou apresentações, mesmo que ele chegue com antecedência. O palestrante deve estar focado na sua preparação, por isso evite que ele disperse suas energias. 

Tempo de palestras e cursos

O tempo ideal para palestra é de 1 hora e mais 30 minutos para perguntas, esclarecimentos e fechamento. No caso de 
palestra motivacional, as perguntas podem ser dispensadas para não reduzir o impacto da mensagem. Para um tempo maior deve ser previsto um intervalo, mas neste caso apenas se a palestra for mais expositiva e menos motivacional ou de impacto. 

Treinamentos, cursos e workshops podem ser de 3 horas a 3 dias. Por isso, é necessário incluir um intervalo para 
coffeebreak a cada 2 horas e também para descanso. Todos os alimentos devem ser leves, de fácil disgestão e principalmente no almoço, dispense comidas muito condimentadas e pesadas, além das bebidas alcóolicas. 

Intervalos
Em grandes eventos os participantes devem portar seus objetos de valor durante os intervalos. Em eventos com mais de uma apresentação o ideal é que os participantes troquem de lugar na volta do intervalo, para estimular o networking e renovar o ângulo de visão. Os banheiros devem estar limpos e equipados com sabonete, toalhas e papel higiênico, além de que devem atender ao número de participantes. Os lanches devem ser suficiente para o número de participantes e estar servido antes do início do intervalo. Isso poupa tempo. 
Eventos com agenda espremida acabam criando uma sensação de estresse nos palestrantes e participantes. Dificilmente se consegue que os intervalos para lanches tenham exatamente a duração de 20 minutos. É preferível prever prazos flexíveis para evitar que o palestrante tenha de "correr" com o assunto ou omita algum detalhe. Por isso, durante o evento pode-se reduzir o tempo ou eliminar uma atividade. O ideal é que o palestrante não tenha que ficar controlando o tempo, por isso, utilize um cartaz atrás do público avisando sobre o tempo para intervalos e para encerramento, com 15 minutos de antecedência. 

Local para eventos

Em auditórios improvisados, disponha os assentos em semicírculo para todos olharem diretamente sem virar a cabeça. 
Uma leve torção do pescoço reduz a oxigenação do cérebro e causa sono. Uma torção severa pode causar a morte. Em treinamentos ou workshops, dê preferência a uma disposição do tipo espinha de peixe, com mesas para dinâmicas e atividades.

Calcule com cuidado o tamanho da sala em palestras ou treinamentos que envolverem atividades de 
interação com o público. Para treinamentos ou workshops é ideal ter mesas e devem ser evitados auditórios com poltronas fixas, pois impedem dinâmicas e interação do público. Para palestras pode ser utilizado um auditório ou sala com cadeiras na disposição de sala de aula.

Verifique se a iluminação não é excessiva para a tela do projetor (data-show) ou pouca para a platéia porque causa sono. Iluminação suave sobre a audiência, menor sobre a tela de projeção e suficiente sobre o palestrante. Saiba exatamente onde estão os interruptores e que lâmpadas eles acendem ou apagam para o caso de precisar alterar ailuminação durante a palestra para passar um vídeo, por exemplo. Se apagar totalmente as luzes da platéia e jogar um canhão de luz sobre o palestrante, é provável que ele comece a enxergar bolinhas no canto dos olhos e fique sem saber se ainda tem alguém assistindo ou se já foram todos embora. 
O palestrante deve ter espaço para se movimentar. Se houver uma mesa no palco para convidados ilustres, coloque-a na diagonal. Se o palestrante se coloca entre a mesa e a platéia, ele ficará dividido na sua atenção, ora estará de costas para a mesa, ora estará de costas para a platéia. Como qualquer pessoa, o palestrante não ficará muito à vontade com pessoas atrás de si. Além disso, expressões de desinteresse, bocejos e caras feias dos membros da mesa, propositais ou não, poderão influenciar negativamente o público. 

Deve-se evitar grandes espaços entre o palco e os participantes, pois causam um efeito de distanciamento. Evite mesas, 
cadeiras, vasos, coroas de flores e outros objetos que criem uma barreira entre o palestrante e o público. As recepcionistas devem encaminhar os participantes para as primeiras fileiras, evitando preencher apenas os assentos do fundo da sala. Assentos vazios entre o palestrante e a platéia criam distanciamento e prejudicam o sucesso da palestra. Durante a palestra, quem entra ou sai do ambiente deve fazê-lo pelos fundos. 

Mestre de Cerimônia

O mestre de cerimônias deve fazer a apresentação do palestrante, dar avisos de duração e intervalos, solicitar o 
desligamento dos celulares e criar um clima de atenção e silêncio para o início da palestra. A apresentação do palestrante deve ser resumida evitando exageros nos adjetivos; muitos elogios pode criar uma falsa expectativa. Depois disso, o mestre de cerimônia deve sentar-se na platéia e jamais continuar no palco para não desviar a atenção do público.

O mestre de cerimônias deve reassumir no final de cada palestra para dar avisos, anunciar intervalo, fazer uma 
breve descrição da próxima palestra, solicitando o retorno rápido da audiência a seus lugares. Se houver tempo para perguntas, isso deverá ser informado antes pelo mestre de cerimônias. Recepcionistas com microfones ou blocos para questões escritas cuidarão da sequência de perguntas. Dê preferência a perguntas feitas por escrito. Por razões óbvias, é melhor não franquear o microfone para perguntas da platéia. 




Equipamentos

A tela de projeção deve ficar à esquerda do palestrante (centro ou direita da audiência), para que ele possa apontá-la 
com a mão esquerda, enquanto segura o microfone com a direita. Inverta as instruções se ele for canhoto. Se forem três telas, como em grandes eventos, provavelmente o palestrante só apontará para uma. Observe a mão do palestrante antes dele começar. Se ele tremer demais, melhor que não use um apontador a laser. 

Os equipamentos como microfones, datashow, apontador, cabos e conexões, devem estar instalados e testados com 
antecedência. Use sempre baterias novas e tenha um ótimo microfone na reserva, porque certamente será ele o titular após os primeiros cinco minutos de palestra. Existem vários tipos de microfones. Os de lapela podem perder em qualidade quando o palestrante olha para os lados. A colocação de microfones (lapela ou auricular) deve ser feita antes do palestrante entrar em cena e ele deve saber como ligá-lo. Avise o palestrante para desligar o microfone de lapela quando for ao banheiro ou conversar assuntos sigilosos durante o intervalo. 

Se o palestrante utilizar som de seu próprio notebook, providencie amplificador, caixas de som e um cabo apropriado 
para a conexão à saída de fone de ouvido do notebook do palestrante. Muitos utilizam músicas ou filmes durante a apresentação. Se a execução dos vídeos e áudios for feita por terceiros sob o comando do palestrante, não espere por um sincronismo perfeito. É melhor que o próprio palestrante faça a mudança dos slides. Para isto devem ser previstos cabos com comprimento suficiente para alcançar o datashow e o amplificador de som ou um controle remoto.

Se o palestrante trouxer sua 
apresentação em pen-drive, CD ou disquete, instale com antecedência. Já não se usa mais mais quadros com giz ou projetor de transparências. Exceto em pequenas audiências, pode-se usar o flipchard. Apenas em último caso a mudança dos slides deve ser feita por um operador. Se não existir controle remoto para a mudança de slides ou o notebook estiver longe do palestrante, o operador do datashow deve conhecer previamente o assunto ou ter a marcação detalhada do momento de mudar o slide. 




Serviços de palco

Serviço de palco, bastidores e camarim para palestrantes e conferencistas devem conter água à disposição. Evite que 
garçons ou recepcionistas circulem pelo palco durante a palestra para abastecer copos, pois roubam a atenção do público. Quando o garçon derruba a bandeja, então, nem se fala. Também deve-se evitar que fotógrafos, cinegrafistas ou pessoas em geral circulem na área do palestrante. Alguns palestrantes não permitem filmagens, portanto é melhor perguntar antes para evitar embaraços. 

Alguns profissionais contratados para cuidar do áudio e vídeo costumam deixar algum DVD de shows musicais 
passando enquanto as pessoas chegam e se acomodam. Em outros casos os patrocinadores costumam passar seus próprios vídeos. Em nenhuma hipótese ligue o projetor em algum canal de TV com filmes ou noticiários deprimentes. É aconselhável ter música ambiente antes da palestra. Dê preferência a um jazz instrumental com ritmo alegre. Quando utilizar música é prudente consultar o ECAD, devido aos direitos autorais pela execução. Desligue a música antes de começar a palestra.

Esteja atento à Lei de Murphy: Se existir um fio ou cabo elétrico no chão sem estar protegido por um carpete ou fita adesiva, tenha certeza de que alguém irá tropeçar nele, apagar o projetor, derrubar o notebook ou as duas coisas. Por isso, antecipe-se aos fatos; proteja os fios e tomadas. Não se arrisque a deixar um alçapão aberto no palco e diminua todas as condições que possam causar um acidente.