Homenagem
aos meus sanfoneiros de coração.
Bem, falar
no blog é fácil, não é fácil fazer um casório p/ um casal que conheço há anos e
que me deu a incumbência de produzir de uma forma mais social(social sim,
formal jamais! La embaixo explico o porque ) a convivência de 10 anos juntos.
Tava na
hora de juntar as escovas de dentes de uma forma “legal” e num bate papo informal, começamos a
moldar o casamento .
Bell eu conhecia há pelo menos uns 25 anos , a Jaque
veio p/ mim , 15 anos depois.
Eu acredito
que tudo tem sua hora e papai do céu soube fazer o momento mais propício para a
união dos 2.
Clebinho pai
da Jaque, ( que está lá em cima agora esquentando os tamborins pra mais um
carnaval no céu ) proporcionou esse momento por intuição e acho que esteve ao
meu lado o tempo inteiro me guiando e me conduzindo para que o casório da filha
fosse o mais especial que eu pudesse fazer, tínhamos poucos recursos mas tirei
criatividade não sei de onde, os objetos de decoração iam pulando na minha
frente, os móveis aparecendo do nada, as mãos amigas de todos que colaboraram
se uniram e formamos então uma festa nunca vista no Consulado Mineiro.
As pessoas
acham que para se fazer um casamento devemos gastar um carro ou um apto, na
verdade a criatividade, o amor e ajuda
mútua constroem com mais força o que alguns acham que o dinheiro poderia
construir.
Bell foi
bem claro comigo: Depois do casamento vou te dizer se serei seu pior inimigo ou
continuo sendo seu grande amigo...Ele odeiaaaa formalidades , queria tudo o
mais simples possível, as comidas eram de boteco e petiscos mineiros , tudo ,
se não na sua grande maioria , feitas por ele mesmo ...
Jaque, a
noiva mais zen relax que já tive , cabelo, maquiagem, vestido, buquê, tudo tava
bom p/ ela, o negocio era comemorar!
Tias,
irmãs, amigas , todas prontas e preparadas para me ajudar na montagem que
durou 2 dias, com a melhor de todas as intenções.
Dna.
Almerinda, mãe da Jaque bordou, costurou, colou e em cada pecinha feita por
ela, víamos a beleza e o carinho que uma mãe tem pela filha para vê-la feliz.
Tudo feito com extremo bom gosto, perfeito! O capricho das peças eram vistos
ate pelos menos sensíveis.
E assim foi
feito! No dia e hora marcados, quase 150 convidados ( íntimos diga-se de
passagem ) estiveram presentes, a noite ajudou, o clima ajudou , as pessoas
ajudaram e Clebinho lá de cima orquestrando tudo e me intuindo para que seu grande
sonho fosse realizado! Ver Jaque e Bell felizes e unidos perante Deus e a
sociedade, uma festa que o Consulado Mineiro não vai esquecer !
Quando Deus
quer que seja ele nos guia para que façamos o nosso melhor.
Só tenho a
agradecer por ter participado desse momento único na vida de vocês, sei o
quanto foi importante e fico feliz por tudo ter sido orquestrado com maestria .
Sejam
felizes !
Abaixo algumas
fotos.
Sandra Mora